HOTEL

Hotel é um lugar de descanso. Como é bom encontrar um hotel quando estamos exaustos e desejando dormir. No hotel podemos ficar informados das notícias do momento através da TV. Geralmente a maioria dos quartos de hotel tem TV. No hotel temos acesso à internet, podemos ler jornais do dia e enfim, descansar. No outro dia temos um delicioso café da manhã, o mesmo serve para repor as nossas energias.


Recentemente fiquei hospedado uma semana em um hotel em Atibaia, localizado entre a Serra da Cantareira, clima bom, desfrutei da natureza que Deus criou. Ninguém vai a um hotel apenas por ir, há um propósito, há uma finalidade, e o propósito maior é o descanso físico. Descanso é a palavra apropriada para definirmos a atividade de um hotel, lugar de descanso, repor as baterias. No mundo espiritual muitos também estão exaustos, cansados, sem forças, sem esperança, pensando em desistir.


Encontramos alento em um texto bíblico muito conhecido em Mateus 11.29 que diz: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas”. Sim, o descanso para a alma é só através de Jesus Cristo, ele diz mais no verso 30: “Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. Temos um convite completo de Jesus para achar descanso Nele. O convite começa no verso 28 que diz assim: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.


Vá até Jesus e entregue seus problemas a Ele, confesse seus pecados e receba a vida eterna, o descanso que só Nele podemos ter.

Cleverson Pereira do Valle
Pastor da 1ª Ig.Batista em Artur Nogueira
Bacharel em Teologia pela FTBSP e EST
cleversonvalle.blogspot.com

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Pastor: chamada especial

“O Senhor não vê como o homem:o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração” (I Samuel 16.7).

O que o texto está me dizendo é que: quem indica, escolhe e unge é o Espírito Santo de Deus. Note no verso bíblico quantas vezes o Senhor interviu, através do pneuma (grego), isto é, sopro do Espirito Santo na vida do profeta Samuel para separar aquele que seria o futuro Rei de Israel.

Mas o que fazia mesmo Davi quando Samuel foi a casa de Jessé? Estava cuidando das ovelhas de seu pai. O Senhor Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, você me ama mais do que estes?” Disse ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse Jesus: “cuide dos meus cordeiros”. Novamente Jesus disse: “Simão, filho de João, você me ama?” Disse Jesus: “pastoreie minhas ovelhas” (João 21.15b ao 17b). Esta entrevista me parece que foi o primeiro concílio da história do cristianismo. Que prova! Que teste! Ufa!

Estamos dispostos a cuidar das ovelhas do Senhor? Não tenho a presunção de que com este modesto comentário afirmar de modo categórico que quem tem ou não uma chamada especial ao ministério santo da palavra, mas trazer apenas uma reflexão a este assunto que ainda é extremamente relevante para as nossas igrejas batistas. Diga-se de passagem que algumas estão sem pastores titulares, portanto, com líderes de maneira interina, e algumas sem liderança alguma, mas este é outro assunto.

Vejamos o registro do profeta que mais escreveu sobre Jesus: O Espírito do soberano, o Senhor, está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros” (Isaías 61.1). É o Santo Espírito quem nos separa, capacita e envia, e sobretudo, confirma que é Deus quem nos unge.

Em II Corintios 1.21, Paulo no novo testamento sobre chamada especial dá o nome de vocação e em Efésios 4.11. Para a sociedade do século 21 o ser Pastor se tornou pejorativo, isto é, depreciado, mas eu fico com o que o Apóstolo Paulo fala a Timóteo seu filho na fé: “Se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função”.

Marcelo de Oliveira Figueiredo
Membro da Igreja Batista em Jardim Icaraí

 

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Uma vida que vale à pena está em Jesus

André Pires

“Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim” (João 15.4).

Estar em Jesus vale apena por que Ele é suficiente. Estar em Jesus vale a pena por que Ele pagou o preço para nos dar a salvação. Estar em Jesus vale apena por que a paz que Ele nos dá é verdadeira. Estar em Jesus é algo que não cabe uma explicação conclusiva, com isso o que prevalece é a experiência pessoal.

O homem vive em busca de algo que o complete, trazendo-lhe felicidade, amor, paz e conquistas. Mas o sonho de muitos são frustrados pelos caminhos que oferecem algo que não é a verdade, mas apenas uma ilusão transitória. Alguns acreditam numa força, outros em gurus, outros em espíritos, outros em aparições, outros nos bens, outros em si mesmos, enfim, o próprio Deus se manifesta dizendo “Estai em mim”, e o homem o nega. Seja pela ignorância ou por indução maligna, mas o nega, deixando para trás a oportunidade de ter uma vida que vale a pena.

Ao se renderem a Jesus muitos se entristecem e se arrependem por não tê-lo recebido antes em seu coração, e até sofrem por não poderem mudar as asneiras cometidas por convicções mundanas e mentirosas que causaram mais dano do que benefício. O Senhor afirma em sua palavra que se não estivermos Nele não daremos fruto, ou seja, se queremos que o poder de Deus esteja a nosso favor em tudo o que fazemos e desejamos, precisamos estar Nele. Estar Nele é estar humilde, é estar em serviço, é estar pronto para perdoar, é estar pronto para amar, é estar pregando a palavra ao perdido, é estar dedicando tempo à sua obra, é estar em fidelidade com seus deveres, etc.

Estar em Jesus é mais do que estar na igreja, é ser em casa alguém que está em Jesus, é ser no trabalho alguém que está em Jesus, é ser na própria igreja alguém que está em Jesus. Enfim, para dar fruto é necessário estar em Jesus. Uma vida que vale a pena é aquela que está em Jesus. Ele deseja te abençoar, ore pedindo ao Espírito Santo para te ensinar como é viver uma vida que vale a pena. Se é isto que você quer Ele te ensinará como é estar em Jesus.

 

 

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Dia das Crianças

Dia 12 de outubro é comemorado o dia das crianças. Todos nós adultos temos lembranças da nossa infância. Alguns tem boas e outros más lembranças. A minha infância foi maravilhosa, vivi uma época de ingenuidade, não tinha acesso à internet (aliás nem existia na minha infância), lembro que brincava com o ferrorama, bicicleta, bola, peão, vai-e-vem, papagaio e brincava no barro (fazendo bonecos, construindo castelos), quanta saudade.

Recordo-me dos conselhos que meus pais passaram, princípios que ficaram e agora retransmito a minha filha. Estamos na pós-modernidade, agora nossos filhos tem todos os recursos à disposição (internet, S4, videogames, etc....). No passado o diálogo entre pais e filhos era comum, hoje é algo raro. Parece que as crianças de hoje não tem tempo para ouvir ninguém, sempre estão ocupadas, envolvidas com as tecnologias.

A Bíblia ensina em Provérbios 22.6: “Ensina a criança o caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”. Não podemos abrir mão da nossa responsabilidade de ensinar, transmitir valores aos nossos filhos.

Neste dia das crianças vamos aproveitar para valorizá-las, aliás, Jesus sempre valorizou às crianças. Ele mesmo diz: "Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus" (Lucas 18.16).

Infelizmente muitos adultos têm impedido às crianças de aproximar-se de Deus, nós não podemos agir desta maneira, pelo contrário, devemos levá-las a conhecer mais os princípios cristãos. Facilitemos o acesso para que as crianças temam a Deus e feliz dia das crianças.

Cleverson Pereira do Valle
Pastor da PIB em Artur Nogueira
Bacharel em Teologia pela FTBSP e EST
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Toda família precisa de diálogo

Sem. André Pires

O diálogo dentro da família é muito importante parta cultivar o respeito e a amizade. O pai tem um papel fundamental para administrar isto, e quando ele não tem tanta habilidade a mãe não pode escapar. Alguém tem que fazer uma leitura do que é, e como é a sua própria família, não apenas para julgar os outros, mas ser capaz de se auto avaliar também, pois é muito fácil encontrar os erros dos outros.

Muitos casamentos desabam por que em muitos momentos só há preocupação para se conversar sobre os planos financeiros. Não que isto não seja importante, mas tem que haver uma visão mais ampla para outras coisas que também são importantes. Alguns passos são importantes para se começar esta jornada, e se você quiser se juntar a nós, preste atenção para as recomendações.

Em primeiro lugar o exemplo do relacionamento do casal cria um ambiente favorável ou não para que o diálogo aconteça, não pode haver entre o casal aquela conversa de comparação com pessoas que não são da casa. Por exemplo, a mulher diz: 'Você tem o jeito grosseiro do seu pai'. Ou ele diz: 'Você deveria se cuidar, está parecendo com a dona Florinda do Chaves'. Enfim, comparações que levam o outro a se sentir rebaixado, e a reação sempre é uma devolução da ofensa. Com isso o ambiente fica transtornado e na mente da pessoa não há ambiente para diálogo.

Em segundo lugar entre pais e filhos não pode haver esta forma de comparar com os filhos dos outros, isto pode causar um transtorno no relacionamento familiar, nenhum filho gosta de ouvir de seus pais que outras crianças são mais capazes ou melhores do que elas. O que se espera são palavras de superação e atitude de apoio para que a dificuldade do filho seja vencida.

Em terceiro lugar não pode haver uma comparação das conquistas de outra família com as da própria família, cada família tem o seu potencial, e cada família alcança aquilo que se dedica a alcançar e é claro dentro dos planos de Deus também. Em muitos momentos diante do crescimento dos filhos, o casal nem sempre age dentro dos moldes de sua condição, pois se procura em muitos momentos se esforçar para oferecer além do que se tem condições.

O diálogo dentro destes aspectos podem contribuir para que haja harmonia nas decisões fundamentais dentro do lar, e também traz maturidade para se passar pelas fases que o casal, os filhos enfrentam no dia a dia. O diálogo é uma busca pelo interesse comum: "Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem". A Bíblia é a fonte de capacitação para que tenhamos capacidade de tratar as pessoas com o amor devido, onde o egoísmo é vencido, a prepotência, o orgulho, a mentira, a injustiça, a cobiça , enfim... toda família vence os males que trazem confusão e afasta um do outro, só pelo poder da Palavra de Deus, que o diálogo dentro do lar se torna sincero e amoroso.

"Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem" (I Cor 10.24).

 

 

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Linguagens do Amor

Em 2008 li o livro “As Cinco Linguagens do Amor” de Gary Chapman – Editora Mundo Cristão. Este livro é excelente para aconselhar casais, ele trata do tratamento com os cônjuges. Quantos casais estão à beira do abismo por falta de praticar o amor, infelizmente, com o passar dos anos tem esfriado. Gary Chapman fala sobre as Cinco Linguagens do Amor, em seu livro ele mostra que só nos sentimos realmente amados e compreendidos quando expressamos as linguagens do amor.

As Cinco Linguagens do Amor que ele apresenta em seu livro são: 1ª Palavras de Afirmação, 2ª Tempo de Qualidade, 3ª Presentes, 4ª Atos de Serviço e 5ª Toque Físico.

Quando ele fala sobre palavras de afirmação inclui o elogio, não deixe de elogiar seu cônjuge. Outra palavra de afirmação é encorajamento.

O cônjuge deve ter tempo de qualidade, viver e viver intensamente ao lado da pessoa que você ama. Tempo de qualidade é estar junto sem desviar a sua atenção com outras coisas. Conversar, sorrir, brincar, enfim dar tempo ao cônjuge.

Outra linguagem que expressa amor é dar presentes, sim, o cônjuge deve surpreender o outro sempre. Sempre é tempo de presentear. O presente é um símbolo visual do amor, quando olhamos um casal trocando alianças em uma cerimônia de casamento, visualizamos o presente nos dedos do cônjuge.

Atos de Serviço também é uma linguagem de amor, não existe trabalho que não possa ser compartilhado. Os cônjuges devem ajudar um ao outro, o marido deve servir à esposa e vice versa.

E por fim, o toque físico expressa a 5ª linguagem do amor. Gary diz que: “ Um toque físico pode iniciar ou terminar um relacionamento. Pode comunicar ódio ou amor”. É necessário tocar em seu cônjuge não apenas quando deseja o sexo, mas mostrar carinho, atenção, mostrar que ama de verdade.

A Bíblia diz que devemos amar uns aos outros. Aos casados recomendo que não se esqueçam destas linguagens do amor. Pois o casamento foi criado por Deus para durar até que a morte os separe.

Cleverson Pereira do Valle
Pastor da PIB em Artur Nogueira
Bacharel em Teologia pela FTBSP e EST
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